O mercado de veículos começa 2022 com a expectativa de ser o ano da recuperação. O setor tem sido fortemente influenciado pela pandemia de covid-19, sobretudo pela falta de componentes elétricos, matéria-prima essencial na produção de modelos.
O intuito é recuperar a forte retração de 2020, quando as vendas registraram um tombo expressivo de mais de 26% na comparação com o ano anterior, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
Já em 2021 o resultado foi melhor, com crescimento de 2,98%, mas ainda assim abaixo das projeções da Fenabrave, que estimava uma alta de 16% ao ano.
O proprietário da Pavepe, concessionária Fiat em Pará de Minas, Nelson Grassi de Melo Franco acredita que as vendas só não foram melhores devido aos atrasos na produção de veículos, justamente pela falta dos componentes elétricos, a maior parte deles oriunda da China.
Para 2022, o empresário diz que as previsões são melhores e tudo indica que esse problema com a matéria-prima deve ser normalizado até junho:
Nelson Grassi também informou que o tempo de espera para a compra de um veículo novo diminuiu, mesmo assim continua aquém do ideal.
A estimativa da Fenabrave é que as vendas de veículos tenham um crescimento de 4,6% na comparação com o ano passado. A entidade está otimista pela recuperação, mas alerta que o mercado depende da produção da indústria, portanto, caso haja novos problemas, como escassez da matéria-prima e paralisação por covid-19, a projeção será revista novamente.
