O escritório do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) de Pará de Minas está finalizando 2023 com um balanço positivo. Segundo o chefe da repartição, Lucas Silva Jardim, os resultados superaram a prestação de serviços de 2022.
E olha que a temporada foi marcada por muitos desafios, sobretudo no fim do primeiro semestre e início do segundo, com a ameaça de chegada do vírus da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1).
Como a região é reconhecidamente uma das maiores produtores de aves do estado, o IMA precisou reforçar a fiscalização nas granjas e demais espaços de criação, além de investir, também, na capacitação dos servidores e na conscientização da sociedade em geral a respeito das medidas preventivas.
Felizmente, nenhuma granja de Pará de Minas ou das outras quatro cidades atendidas pelo escritório tiveram registros de casos de influenza. Mas além do sucesso na prevenção ao vírus, Lucas Jardim ainda destacou o aumento do efetivo. A presença de mais servidores possibilitou ao órgão a execução de diversas ações na área de sanidade animal.
Outra novidade no IMA, neste ano, foi o fim da obrigatoriedade da vacinação contra a febre aftosa que, até o ano passado, era exigida em duas etapas, nos meses de maio e novembro. A suspensão das campanhas foi autorizada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
A medida faz parte de uma série de etapas que Minas Gerais precisa cumprir para ter o reconhecimento internacional de livre de febre aftosa sem vacinação, conferido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).
De acordo com Lucas Jardim, o desafio, agora, é conscientizar os produtores a manter a atualização de dados do rebanho, medida essencial para o efetivo monitoramento sanitário estadual.
Além de bovinos e bubalinos, produtores de outras espécies como galinhas, peixes, abelhas, ovinos e caprinos também devem procurar o IMA para atualizar informações.
Fotos: Germano Santos - Rádio Santa Cruz FM
