O Observatório Social de Pará de Minas, mais conhecido na cidade pela sigla de OSB, acaba de divulgar o novo ranking da corrupção no país. Os dados não são nada animadores, mas permitem o amadurecimento da sociedade frente ao problema. O ranking de corrupção mundial foi levantado pelo movimento da Transparência Internacional e avaliou 180 países.
Na escala de 0 a 100, o Brasil só alcançou 38 pontos, ficando atrás de nações como Etiópia, Arábia Saudita e China. O Brasil também ficou abaixo da média regional da América Latina e muito distante ainda da média dos países mais avançados. O pior do novo levantamento é que, com pequenas variações, ele mostra que o nosso país está estagnado em um patamar muito ruim em relação à percepção da corrupção no setor público.
Segundo a Transparência Internacional, decisões recentes do governo federal, do Congresso Nacional e do Judiciário levaram a retrocessos no arcabouço legal e institucional anticorrupção do país, o que torna a situação ainda mais preocupante. A gestora do OSB, Bruna Faria, lamenta a realidade. Mas ao reconhecer que estamos longe do ideal, ela convoca a população a reagir porque o caminho da mudança está no eleitor:
Bruna Faria também provoca reflexões ao afirmar que a corrupção está em todo lugar, por isso o cidadão precisa refletir suas condutas:
E enquanto o Brasil ocupa uma das piores posições no ranking da corrupção, outros países desfilam entre os melhores. Os dez mais bem avaliados são: Dinamarca, Finlândia, Nova Zelândia, Noruega, Singapura, Suécia, Suíça, Holanda, Luxemburgo e Alemanha.