A confirmação de que o Comitê de Enfrentamento à Covid-19 vai se reunir na próxima segunda-feira deixou aliviada boa parte da população de Pará de Minas. As pessoas estão preocupadas com o relaxamento das medidas de prevenção. Tão logo o procurador jurídico da prefeitura, Hernando Fernandes, anunciou ao JM que a fiscalização ficou mais apertada e que a flexibilização poderá sofrer um recuo, a redação ficou congestionada de manifestações.
As denúncias pesam principalmente contra os bares, restaurantes e lanchonetes que estão permitindo aglomerações. A falta de máscaras nas ruas e em alguns estabelecimentos comerciais também está na lista de denúncias. Pará de Minas continua na Onda Verde do programa Minas Consciente, mas isso não significa tolerância à desobediência das normas sanitárias.
Caso o Comitê considere necessário, ele poderá votar pelo recuo de algumas atividades. Os números do coronavírus não param de crescer por aqui. Em apenas 24 horas, a Secretaria Municipal de Saúde registrou 16 novos casos, elevando para 916 o número de infectados, sendo que desses 870 pacientes já se recuperaram desde o início da pandemia. Já os atendimentos domiciliares caíram para 16, enquanto as internações são seis.
O número de óbitos permanece inalterado desde o dia 1º de novembro: 24. O alerta em relação ao crescimento das testagens positivas está sendo feito em todos os municípios mineiros. Em Belo Horizonte, por exemplo, o prefeito Kalil foi firme ontem, em coletiva de imprensa, ao dizer que não vai permitir baderna nem irresponsabilidade.
A partir de agora não haverá mais notificações. Quem infringir as normas terá as portas fechadas. Kalil disse que nunca trocou voto por vidas e vai punir desde o comerciante irresponsável, ao baladeiro descomprometido e o síndico do prédio que permite churrasco.
Foto: Prefeitura de Pará de Minas/Divulgação
