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A polêmica do leite condensado: é de Pará de Minas um dos empresários que venderam para a lista de mercado dos órgãos federais

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A informação de que órgãos do governo federal gastaram mais de R$15 milhões somente com leite condensado no ano passado, gerou uma enxurrada de memes e críticas nas redes sociais. Os dados foram extraídos do Painel de Compras do Ministério da Economia e já levaram três deputados a fazer uma representação no Tribunal de Contas da União (TCU), pedindo que a presidência da república seja investigada pelo aumento das despesas com a lista de mercado.

O gasto com leite condensado foi mais que o dobro que o gasto com arroz. Na lista também aparecem outros alimentos que não são considerados de primeira necessidade: biscoitos, sorvete, massa de pastel, geleia de mocotó, pão de queijo, pizza, vinho, bombons, chicletes e muitos outros. Mas de todos os ingredientes que escandalizaram o povo brasileiro nesta lista comprada com dinheiro público, o leite condensado é o que gerou mais críticas.

E a surpresa levantada pelo jornalista e advogado Fernando Boscardin, publicada em sua conta no Twitter, é que o proprietário das empresas que venderam parte dos produtos nasceu em Pará de Minas.  Ele apurou no Portal Transparência do governo federal que uma empresa se chama Saúde e Vida Comercial e a outra foi registrada com o nome de DFX Comércio e Importação.

As empresas pertencem a mãe e filho, no caso Dona Azenate Barreto Abreu e Élvio Rosemberg da Silva Abreu Junior, de 32 anos, que é filho do pastor Élvio Rosemberg da Silva Abreu.  Chamou atenção o fato das empresas serem de baixa capacidade financeira e terem fechado dois contratos gigantescos com o governo federal. Estas informações foram apuradas no site JusBrasil.

O jornalista prosseguiu na busca de mais dados e afirmou que a julgar pelas fotos do Facebook, o casal Élvio e Azenate leva uma vida bem modesta para quem faturou R$37 milhões. Parecem pessoas bem simples. Já o filho Élvio Junior não disponibiliza as fotos no Face. Resta averiguar se eles efetivamente têm envolvimento com as empresas ou se tiveram os nomes utilizados indevidamente.

Tudo pode estar em ordem, mas o jornalista declara que é curioso o fato dessas empresas individuais, de pessoas aparentemente sem ligação com o ramo de alimentação, sejam fornecedores de contratos milionários com o governo federal. O jornalista tentou contato com ambos os perfis dos proprietários, mas não obteve resposta.

Todos os dados levantados são públicos, estão nas redes sociais. Só uma checagem geral e minuciosa do assunto será capaz de mostrar se estas pessoas foram usadas indevidamente nas empresas citadas.

Foto: Reprodução




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