Continua repercutindo em todo o país a morte de uma médica de 28 anos, que foi eletrocutada enquanto usava um secador de cabelo. O caso aconteceu em Morro do Chapéu, na região da Chapada Diamantina, na Bahia.
O corpo de Ana Paula Almeida Souza foi encontrado ao lado do secador após ela se atrasar para o plantão. Por causa da demora, colegas tentaram contatá-la e não conseguiram.
Ela morava sozinha e a suspeita é que tenha morrido enquanto se arrumava para trabalhar. Em nota, a Polícia da Bahia informou que a médica sofreu uma descarga elétrica.
O caso tem ganhado repercussão em virtude da prática ser comum entre as mulheres. Na maioria das vezes, ela é tratada como uma ação inofensiva, que não coloca em risco a vida da pessoa que está secando o cabelo.
A Cemig possui uma cartilha de orientações para evitar que tragédias como esta se repitam. Se o local estiver molhado, a pessoa deve secar bem antes de mexer com eletrodomésticos. A água facilita o caminho da corrente elétrica e torna o choque mais forte e perigoso.
A Cemig também recomenda não mexer com eletricidade com os pés ou mãos molhados; ao usar aparelhos domésticos, ligar um de cada vez na tomada e tomar cuidado ao usar "T" ou benjamins; no banho, fechar a torneira antes de mudar a chave "liga/desliga" e "verão/inverno" e quando o chuveiro estiver ligado, não tocar nele com o corpo molhado. Antes disso, desligue o disjuntor para evitar o risco de choque elétrico.
Além dessas orientações, é importante lembrar que uma pessoa que foi ferida por contato com eletricidade deve ser atendida por um médico. Por isso, evite tocar na vítima se ela ainda estiver em contato com a corrente elétrica e ligue, imediatamente, para o SAMU, no 192, ou para o Corpo de Bombeiros, no 193.
Foto: Ilustrativa/pixabay.com
