Já faz algum tempo que o JM vem recebendo questionamentos referentes a um terreno, de quase mil metros quadrados, atrás do Estádio Ovídio de Abreu onde existiu um pomar, que era cuidado pela equipe do Viveiro do IEF.
O espaço que já contou com mais de 140 árvores frutíferas, de mais de 120 espécies, enfrentou um incêndio e também o abandono depois das dificuldades do viveiro em recuperar o ambiente.
Com isso o terreno, embora cercado, não passa agora de um lote cheio de mato, sem qualquer organização. Moradores daquela região e mesmo as pessoas que passam por lá, se perguntam se não há perspectiva de recuperação do espaço.
Quem respondeu a questão foi o viveirista do IEF e idealizador do pomar, Milton Santana. Segundo ele, a intenção é de retomada das atividades em breve, transformando o espaço em um reduto para a fauna local.
Milton, que vive bem próximo ao pomar, às margens do Ribeirão Paciência, aproveitou para lembrar os momentos de tensão que tem enfrentado neste período de chuvas.
Ele relembra o transbordamento do curso d’água em 2011, que tomou conta de sua casa e de vários imóveis naquela região. A esperança dele é que as autoridades tomem providências para que o fato não se repita:
Ele defende que, para a próxima temporada de chuvas, o poder público promova ações como o rebaixamento do leito do Paciência, favorecendo a passagem da água, e aprimore o sistema de drenagem no município, evitando a concentração das enxurradas num mesmo ponto.