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Polícia Civil libera as primeiras informações sobre a morte do detento na Pio Canedo

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A Polícia Civil de Pará de Minas está mantendo a mesma conduta da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp), em relação ao homicídio ocorrido na Penitenciária Pio Canedo, na semana passada.

Apenas informações superficiais têm sido liberadas para a imprensa. Ontem a equipe do Jornal da Manhã procurou o delegado regional Carlos Henrique Gomes Bueno, em busca de outros dados sobre o crime que tirou a vida do detento Welington Feliciano Lopes da Silva, de 36 anos.

No entanto, ele acrescentou poucas informações sobre o caso, alegando que o inquérito está na fase inicial:

Segundo fontes revelaram ao Jornal da Manhã, no caso familiares dos detentos que fizeram visitas no fim de semana, a disputa por um marmitex teria provocado o homicídio. Não se sabe se os dois já tinham rixas. 
As mesmas fontes também informaram que a alimentação na Pio Canedo tem sido motivo de muita insatisfação e o problema é antigo.

Os presos se queixam da baixa qualidade e da pequena quantidade, afirmando que estão ficando com fome. 
O Jornal da Manhã levou o caso à Sejusp, já que a direção do presídio não tem autorização para se manifestar. Perguntamos quantas refeições são servidas por dia, se existe algum tipo de acompanhamento nutricional, qual a quantidade de alimentos é colocada em cada marmita e no café.

Perguntamos ainda se a comida é preparada no próprio presídio. A resposta da Secretaria de Justiça e Segurança Pública veio através de uma nota, com o seguinte teor: 
“Sobre a alimentação servida nas unidades prisionais administradas pelo Depen-MG, quando há detecção de situações de descumprimento da garantia da qualidade prevista em contrato, imediatos procedimentos administrativos são realizados, que podem resultar em multas e até mesmo a perda de contrato por parte da empresa executora.

Quando a direção da unidade prisional identifica algo que torne a alimentação imprópria para consumo, por força de contrato, a empresa fornecedora é notificada e realiza a pronta substituição, sem ônus para o Estado. Os presos recebem quatro refeições diárias; sendo, café da manhã, almoço, café da tarde e jantar”.

Fotos: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM






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