Sufocado pela inflação de setembro, que registrou o maior índice do Plano Real nos últimos 27 anos, o consumidor já não sabe mais o que fazer para manter as despesas de casa.
Com a forte elevação, o indicador quebrou a barreira simbólica dos dois dígitos no acumulado de 12 meses, chegando a 1,16%. O principal vilão foi a energia elétrica, puxada pelos combustíveis e alimentos.
Itens básicos da alimentação do brasileiro aparecem com destaque na lista dos produtos que subiram muito. Na comparação com os últimos 12 meses, o pimentão liderou o ranking com alta de 96%.
Atrás dele aparecem a abobrinha, repolho, batata-doce, o pepino e a mandioca, todos com mais de 50% de aumento nos últimos meses. Os problemas continuam nos açougues com a disparada da carne bovina. Nem o frango escapou da inflação e só neste ano já subiu 28%.
Parte dos analistas econômicos do país acredita no risco do Brasil embarcar em um período de estagflação, fenômeno caracterizado por combinar fraqueza econômica e preços elevados.
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