Com mais de dois bilhões de usuários em todo o mundo, o WhatsApp se tornou a plataforma queridinha de criminosos para a aplicação de golpes de estelionato. A facilidade para comunicação e compartilhamento de links maliciosos são os principais motivos que levam os bandidos a optarem pelo aplicativo na hora de tentar extorquir os cidadãos.
Nesta semana, mais um paraminense foi vítima desta ação criminosa, mas, felizmente, neste caso não houve perdas financeiras. A pessoa em questão conversou com o Jornal da Manhã, mas preferiu não ter a identidade revelada.
Tudo aconteceu da seguinte forma: usando um número diferente, com código de área 31, o golpista se passou pelo paraminense e disparou mensagens para familiares, como a mãe, uma prima e uma tia.
Inicialmente, ele disse que teria trocado de número e aquele seria o seu novo contato pessoal. A partir daí, o criminoso foi se aproximando mais das vítimas, tentando convencê-las de que toda aquela história era real, já preparando para o xeque-mate.
E o golpe final aconteceu com a prima do paraminense, quando o estelionatário a pediu dinheiro para pagar uma conta, dizendo que devolveria a quantia posteriormente.
A vítima informou que procuraria as autoridades policiais para registrar o Boletim de Ocorrência. Um fato que chamou atenção é como o golpista conseguiu os contatos dos familiares.
Aconselhado por amigos, o paraminense ativou a verificação em duas etapas do WhatsApp, inibindo que seu número seja usado por outra pessoa.
Para fazer a verificação em duas etapas não tem segredo. Basta você abrir o WhatsApp, ir em configurações do app, procurar pela opção “conta” e depois clicar em “verificação em duas etapas”. O aplicativo vai pedir para você escolher uma senha de seis dígitos, que será requisitada ocasionalmente.
Para ativá-la, primeiro é necessário digitar seu nome de usuário. Depois, em vez de ganhar acesso imediato à conta, é preciso fornecer uma segunda autenticação: a digital, um comando de voz, uma senha ou um código enviado por SMS para o seu celular.
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