Um homem foi condenado a 23 anos de prisão, inicialmente em regime fechado, por ter matado e ocultado o cadáver da companheira jogando-o no rio Paraopeba. O crime ocorreu em outubro de 2020 e o julgamento aconteceu no Tribunal do Júri de Belo Horizonte, nesta segunda-feira (6). A decisão ainda cabe recurso, no entanto, o juiz determinou que o réu permaneça detido.
O crime ocorreu no imóvel da família no bairro Betânia, na região Oeste da capital mineira. O homem agrediu violentamente a companheira, com quem teve uma filha, e os ferimentos provocaram a morte dela. Na época, ele procurou a polícia alegando que a mulher havia desaparecido e pediu a investigação.
A insistência do homem chamou a atenção dos investigadores. Vestígios de sangue da vítima foram encontrados no carro do acusado e na residência do casal. O corpo da vítima foi colocado no porta-malas e deixado na BR-262, entre as divisas de Betim e Juatuba, sendo arremessado no rio Paraopeba.
Apesar do empenho das autoridades, incluindo a participação dos bombeiros, o corpo não foi localizado. O homem ainda dificultou o trabalho investigativo alterando vestígios do crime: limpezas do automóvel usado para ocultar o corpo e da casa onde o homicídio aconteceu.
Condenação
O até então acusado de homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver praticado e fraude processual foi condenado da seguinte forma:
20 anos de reclusão em regime fechado pelo homicídio,
1 ano de reclusão em regime fechado pela ocultação de cadáver e
2 anos de detenção por fraude processual.
A pena deverá ser cumprida em regime fechado, inicialmente. O juiz determinou que o réu continue preso durante a fase de recurso.
Por O Tempo
Foto Ilustrativa: PMMG/Reprodução
