O pedreiro Salmo David Vilela, de 47 anos, que mora em Betim, na região metropolitana, e estava desaparecido desde a noite do dia 27 de setembro, quando foi visto pela última vez por colegas de serviço em uma obra em Igaratinga, cidade vizinha a Pará de Minas, na região Centro-Oeste de Minas, foi encontrado morto, na manhã da última segunda-feira (5), em um rio próximo ao distrito de Conceição do Pará, na mesma região.
O betinense deixa dois filhos adultos. Segundo Iracy Maria Vilela Lana, 53, irmã do pedreiro que identificou o corpo, a causa da morte do betinense não foi informada. Por isso, a família aguarda o resultado do laudo pericial, que será emitido pela Polícia Civil daqui 30 dias, para saber quais providências irá tomar.
“A delegacia de Pitangui ficará responsável pelo caso. Mas não temos nenhuma suspeita do que possa ter ocorrido. O que acho estranho é o fato de o corpo dele ter sido encontrado distante do local da obra em que ele estava trabalhando. Apesar de o meu irmão gostar de pescar, não sairia do serviço para fazer isso.
Ele não estava a passeio, estava trabalhando”, afirmou a irmã. Vilela teria sido visto pela última vez às 23h30 do dia 27 de setembro. Outro pedreiro, que também estava trabalhando com a vítima, contou a família que o betinense teria tido "um surto" e não foi mais visto. "Ele disse pra gente que os dois estavam deitados, quando meu irmão se levantou, saiu da casa e começou a conversar com uma pessoa do lado de fora, mas depois voltou para dormir.
Daí, ele falou que também adormeceu, mas não viu mais meu irmão no dia seguinte", revelou Eliana Vilela, de 42 anos, outra irmã do pedreiro morto. Conforme Eliana, o colega de serviço informou o desaparecimento do irmão no dia 28 de setembro e que, desde então, a família passou a procurá-lo. A irmã afirmou ainda que o pedreiro não tinha nenhum desafeto, nunca passou por situação semelhante nem fazia uso de remédio controlado.
Fonte: O Tempo
