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PARÁ DE MINAS EM DESTAQUE

Consumidores cada vez mais desesperados com a conta do supermercado

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Os consumidores continuam assombrados com a alta dos alimentos básicos, situação que preocupa a grande maioria das famílias. A disparada do arroz, feijão, óleo e da carne, dentre outros, está comprometendo seriamente o orçamento familiar.Nos supermercados não se fala em outra coisa. Donas de casa já não sabem mais o que fazer para colocar comida na mesa.

No caso da carne, a solução tem sido a troca do boi pelo frango ou ovo. Só no último mês, a carne bovina aumentou quase 9%.Já no caso do arroz fica mais difícil, porque um produto de menor qualidade rende menos e mesmo assim subiu bastante. O arroz de primeira, por exemplo, está sendo vendido a quase R$30,00 o pacote de 5 quilos.

Somando os aumentos desde o início do ano eles já chegam a 12%.Agora situação pior é a do óleo de soja que está acumulando alta de 23% desde janeiro. O feijão e o leite também aparecem como vilões, com aumento superior a 15%. A situação é reflexo do cenário econômico provocado pela pandemia, com as exportações maiores impulsionadas pelo preço do dólar e o crescimento da demanda interna e isso acaba comprometendo ainda mais a renda das famílias.

Os donos dos supermercados são unânimes em afirmar que não têm como segurar os preços, já que a influência maior vem das exportações. E reconhecem que como os consumidores têm buscado intensamente produtos básicos, a demanda ficou mais elevada.Ainda tem outro agravante levantado pela Associação Mineira dos Supermercados (Amis).

Está havendo redução de oferta já que os fornecedores estão mandando mais produtos para fora do país. A Amis acionou o governo federal para que sejam criadas alternativas, como a isenção de impostos sobre produtos e criação de estoques reguladores.Por sua vez o presidente Jair Bolsonaro, com receio do risco de inflação, informou que tem buscado conversar com associações de supermercados para tentar baixar os preços dos produtos que compõem a cesta básica.

Ele garantiu que não pretende dar canetada em lugar nenhum, nem interferir na área econômica, mas espera um sacrifício, um sinal de patriotismo dos grandes donos de supermercados para manter a menor margem de lucro. E a resposta do setor foi imediata. Os empresários alegam que a margem de lucro caiu bastante, eles não têm como enxugar mais. E enquanto essa má fase não passa, o consumidor terá que se equilibrar muito para colocar arroz e feijão no prato.

Foto Ilustrativa: pexels.com






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