Rádio Santa Cruz - FM

PARÁ DE MINAS EM DESTAQUE

Preferência dos consumidores pela internet acelera mudanças no varejo físico

Highslide JS

As facilidades de acesso à internet, a diversidade de produtos e a agilidade para fechar e receber a compra potencializaram o comércio eletrônico no Brasil. Nos últimos anos, o volume de negócios pelas plataformas digitais aumentou de maneira expressiva, indicando que o e-commerce é um caminho sem volta para quem quer se manter ativo no mercado.

Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços revelam que, de 2019 a 2022, o valor de bens e serviços comercializados no país pela internet totalizou R$ 450 bilhões, quase o triplo do triênio anterior, entre 2016 e 2019. 

Vale ressaltar que neste período houve a pandemia de covid-19, o que forçou muitas empresas a migrarem para o digital. Porém, segundo o empresário e presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Pará de Minas, Kefferson Jardim, o comércio eletrônico já era uma realidade antes da chegada do vírus, sinalizando uma necessidade de adaptação das empresas.

Entre seus empreendimentos, Kefferson Jardim administra uma empresa especializada em desenvolvedor de e-commerce e enxerga no mercado virtual um potencial de crescimento ainda maior para os próximos anos. 

Não são apenas os números do governo federal que mostram a força do e-commerce no Brasil. Conforme levantamento da YouGov Global Profiles, multinacional especializada em pesquisa de mercado on-line, cerca de 55% dos consumidores adultos brasileiros preferem comprar pela internet em vez das lojas físicas. 

Esse índice coloca o Brasil na segunda colocação entre 48 países onde a pesquisa foi feita. Estamos na frente de nações como Estados Unidos, Reino Unido, México e Emirados Árabes Unidos. O líder do ranking é a China, onde 59% dos consumidores preferem o comércio eletrônico. 

Embora os números soem como assustadores para quem administra ou trabalha em loja física, Kefferson Jardim diz que o comércio tradicional tem um diferencial: a experiência. Muita gente não abre mão desse benefício, portanto, segundo o empresário, o varejo ainda deve se manter forte por muito tempo.
Além da experiência, Kefferson Jardim cita outro detalhe fundamental que as lojas físicas precisam ter para não perder vendas: atendimento. Ele recomenda usar tecnologia para identificar os gostos e preferências do consumidor, algo quase semelhante ao que é feito no e-commerce.

Outras orientação para o comércio físico é o investimento em tecnologias para facilitar a vida do consumidor, como caixas de autoatendimento e computadores e tablets disponíveis para agilizar o processo de busca de um produto. 
É preciso investir para proporcionar as melhorias, mas Kefferson acredita que com um bom planejamento é possível entregar um serviço e um produto ainda mais qualificado a um consumidor cada vez mais exigente e seletivo.

Fotos: Germano Santos Rádio Santa Cruz FM e Reprodução




Clique nas fotos para ampliar



RECEBA NOVIDADES

Cadastre-se e Receba no seu email as últimas novidades do mundo contábil.

Siga-nos

© Copyright - 2018 - Todos os direitos reservados - Atualizações Rádio Santa Cruz FM. Desenvolvido por:Agência Treis