Além da beleza e do glamour que carrega em seu brilho, o ouro continua entre as melhores opções de investimento da atualidade. O que confirma esse fato são os números relativos ao primeiro semestre, cuja valorização chegou a 52%, segundo dados da consultoria Economatica. Enquanto as bolsas mundiais despencavam no início da pandemia, o ouro mantinha a valorização de um dos ativos mais seguros.
Apesar disso, quem trabalha com esse metal no dia a dia, não percebeu a valorização. Estamos falando dos ourives e negociadores populares, como é o caso de Tiago Moreira. Ele informa que é muito comum em Pará de Minas as pessoas venderem objetos em ouro quando estão em dificuldade financeira.
Devido a isso ele esperava maior demanda nesse período de desemprego em massa, mas o cenário foi outro. A explicação de Tiago é que a ajuda financeira do governo federal tirou as famílias do sufoco financeiro:
O grama do ouro no mercado popular tem sido comercializado a R$150,00 enquanto o valor oficial, influenciado pelas cotações de Nova Iorque e Londres, chegou a R$ 302,20. A título de comparação, depois do ouro, os ativos que mais tiveram valorização nesse período foram o dólar americano, em 35,86%, e o euro.
A moeda europeia alcançou valorização de 35,83% no período. E a caderneta de poupança, que é a forma mais popular de investimento aqui no Brasil, registrou variação de apenas 1,38%.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM