A construção civil mantém seu status de maior setor industrial do mundo. No Brasil, estima-se que a sua cadeia produtiva chegue a 60% do PIB, com grande capacidade para geração de emprego e renda.
E neste ano, em plena pandemia do novo coronavírus, o segmento se manteve em alta após pequena retração no primeiro semestre. Há poucos dias o JM também noticiou o aumento das vendas de imóveis, refletindo a crescente tendência dos investidores de aplicar dinheiro nesse tipo de negócio.
Quem também está avaliando o cenário é o presidente do Sindicato da Construção Civil e do Mobiliário de Pará de Minas, Joaquim Luiz de Freitas.
Ele confirma o que os empreendedores e corretores já vinham sinalizando, ou seja, mundialmente falando a construção civil tem reagido muito bem à pandemia. Joaquim destaca os avanços da produção ceramista na região de Igaratinga.
Diante de um setor com resultados positivos, o sindicalista demonstra o desejo de que este quadro se mantenha em 2021, podendo ser melhorado com a vacina contra a Covid-19.
Especialistas da área econômica apontam que as perspectivas de mercado para a construção civil em curto e médio prazo permanecem positivas. A confiança dos empresários da a recuperação do nível de atividade no início do ano. Mas também há expectativa de mudanças em relação aos projetos ligados aos empreendimentos habitacionais.
Elas deverão acontecer devido aos reflexos da nova cultura do trabalho remoto e dos cuidados com a desinfecção da casa. Isso deve fazer com que as futuras moradias tenham maior infraestrutura de comunicação além de espaços mais amplos e ventilados.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM
