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Protesto na Escola Professor Wilson: Sind-Ute apoia manifestação contrária ao fechamento de turmas

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Alunos e servidores da Escola Estadual Professor Wilson de Melo Guimarães realizaram, na tarde de ontem, uma manifestação contra o encerramento de turmas dos ensinos fundamental e médio e EJA a partir de 2024. 

Com faixas, cartazes e gritos pedindo o não fechamento da escola, os alunos fizeram uma passeata em torno do quarteirão, sendo acompanhados pela fanfarra. O objetivo foi chamar atenção para o que eles consideram um prejuízo para a educação da cidade.

O movimento foi organizado pelo Sindicato Único dos Trabalhadores da Educação em Minas Gerais (Sind-UTE), subsede de Pará de Minas. Não apenas aqui, mas em todo o estado, a entidade tem mobilizado a comunidade escolar na tentativa de evitar o encerramento das turmas.

Segundo o coordenador Rondinelli Alves, a intenção do governo mineiro é transferir para os municípios a responsabilidade de todo o ensino fundamental, gerando sérias consequências na qualidade do ensino ofertado. 

No caso da escola de Pará de Minas, Rondinelli informou que o ato de ontem também teve o intuito de sensibilizar a prefeitura. Ele acredita que a transferência dos alunos vai sobrecarregar instituições que já estão cheias, caso das Escolas Ângela Maria e Nossa Senhora Auxiliadora.

Além de alunos e professores, o encerramento das turmas também desagrada os vizinhos da Escola Wilson Guimarães. É o caso da dona Vilma Sílvia dos Santos, que tem um carinho especial pelo estabelecimento de ensino. Os quatro filhos dela estudaram lá:

Presidente da Comissão de Educação da Câmara Municipal, a vereadora Irene Melo Franco assistiu a manifestação. O Legislativo pode ter um papel decisivo na cessão das turmas do ensino fundamental para o Município, já que pela lei estadual, a transferência do ensino depende de autorização.

O Jornal da Manhã ainda conversou com a diretora da escola, Patrícia Martins Vasconcelos, que lamentou a decisão. Disse que tentou diferentes alternativas para não deixar que as turmas fossem encerradas. 

O que mais preocupa Patrícia é a falta de informações sobre o futuro dos alunos e servidores, já que isso não foi passado à direção: 

Com o fechamento da escola, Patrícia Vasconcelos, que é servidora efetiva do Estado, deixará o cargo de direção e voltará a lecionar, provavelmente na Escola Coronel João Ferreira. 

Ontem, mais uma vez, o Jornal da Manhã solicitou um posicionamento da Secretaria Estadual de Educação sobre o encerramento das turmas e o futuro dos alunos e servidores da Escola Wilson Guimarães, mas a resposta não veio. O espaço segue aberto.

De acordo com o Sind-UTE, os alunos do ensino médio devem ser transferidos para a Escola Ângela Maria, no bairro São Pedro; Escola Nossa Senhora Auxiliadora, no São Cristóvão; ou para a Escola Manoel Batista, no São José – no caso de quem continuar no tempo integral. 

Já o ensino fundamental deverá ser repassado para o Município, servindo de apoio para desafogar a Escola Municipal Mércia Maria da Silva Chaves, também localizada no São Pedro. 

Em nota, a Secretaria Municipal de Educação disse que se posicionará depois de ser oficiada pela Superintendência Regional de Ensino. 

Fotos: Germano Santos - Rádio Santa Cruz FM





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