Depois de muitas idas e vindas os caminhoneiros confirmaram para a próxima segunda-feira mais uma paralisação da categoria, por prazo indeterminado. A decisão já chegou oficialmente à presidência da República e ao Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, através de ofícios encaminhados pelo Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas.
Entre as reivindicações, estão a defesa da aplicação das políticas públicas do piso mínimo de frete e da exigência do Código Identificador da Operação de Transporte para todos, além do abandono da política de preço de paridade de importação aplicada pela Petrobras. A categoria também quer um termo de compromisso de fiscalização mais atuante da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) na defesa dos direitos, garantias do transportador rodoviário de cargas e a discussão pública do projeto conhecido como BR do Mar, com ampla participação dos caminhoneiros.
Os motoristas garantem que entre as cargas que receberão atenção especial, estão cargas vivas, perecíveis, combustível para instituições públicas, cargas destinadas às forças de segurança, medicamentos e insumos médicos e/ou hospitalares, dentre outras. Para prevenção contra a covid-19, a orientação é que os caminhoneiros e apoiadores parem em casa.
Já aqueles que estiverem em trânsito estão sendo orientados a seguir integralmente as normas de saúde pública de prevenção ao contágio do coronavírus. O Conselho Nacional do Transporte congrega 26 entidades, entre sindicatos, associações e cooperativas, representativas dos transportadores rodoviários de cargas, reunindo 40 mil caminhoneiros.
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