O Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio foi lembrado no último dia 10, mas o mês de setembro, como um todo, é dedicado às ações preventivas, assim como à conscientização sobre o tema.
Chamado de Setembro Amarelo, o mês temático é mobilizado através de uma campanha da Associação Brasileira de Psiquiatria e do Conselho Federal de Medicina, chamando atenção para um assunto que, por muitos anos, foi visto como algo que não deveria ser abordado.
Mas a linguagem agora é outra e os especialistas afirmam que é preciso, sim, falar sobre o assunto, para que as pessoas entendam que a morte não é solução e que é possível pedir ajuda.
De acordo com dados da OMS, mais de 700 mil pessoas cometem suicídio a cada ano. A situação é mais preocupante entre jovens, com idades de 15 a 29 anos, grupo no qual o suicídio figura como a quarta causa de morte mais comum.
A partir destes dados, profissionais da saúde mental, caso da psicóloga Júlia Abreu, reforçam a importância de se saber observar os sinais:
Júlia também lembra que o suicídio não é resultado apenas de depressão, e chama atenção para a ansiedade que também precisa ser tratada para que os casos não evoluam para quadros mais complicados.
A psicóloga reforça a importância de se buscar ajuda sempre que necessário, seja com amigos mais próximos, familiares e, sobretudo, de profissionais qualificados.
Outro serviço importante e que tem contribuído para a prevenção ao suicídio é o atendimento oferecido gratuitamente pelo Centro de Valorização da Vida (CVV). O instituto oferece apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo de forma voluntária todas as pessoas que querem conversar por telefone 188.
