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Polícia Civil instaura inquérito para apurar caso do lavrador que entrou no hospital para tirar hérnia e saiu sem vesícula

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A direção do Hospital Nossa Senhora da Conceição confirmou o afastamento do profissional acusado de erro médico, em cirurgia recente realizada na instituição. O episódio envolve um paciente transferido de Conceição do Pará, através da Secretaria de Saúde daquele município. A cirurgia, contratada pelo SUS, era para retirada de uma hérnia.

No entanto, o médico tirou foi a vesícula do paciente. O caso só foi descoberto dias depois quando Assis Fernandes Sousa, 57 anos, produtor rural, recebeu alta e voltou para casa. 
Logo em seguida as dores na barriga voltaram a ser persistentes e ele então procurou o posto de saúde onde a médica, depois de examiná-lo, informou que a hérnia continuava lá.

Assustado e, ao mesmo tempo, revoltado, Seu Assis tratou logo de registrar um boletim de ocorrência na Polícia Militar de Conceição do Pará, onde apresentou o pedido do SUS, para a cirurgia da hérnia, e a alta hospitalar, com assinatura do médico, confirmando a retirada da vesícula. 

A Secretaria de Saúde também voltou a acompanhar o caso, comunicando a descoberta ao Hospital Nossa Senhora da Conceição, que chamou o médico acusado do erro, anunciando as medidas que seriam tomadas durante a investigação do caso. 
Ele foi afastado dos plantões do SUS e não exerce mais nenhuma atividade dentro da instituição. A diretoria também encaminhou o caso como prioridade para a Comissão de Ética do Hospital.

A apuração dos fatos segue em sigilo, aguardando parecer final do Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais (CRM). A lei não permite a divulgação do nome do profissional envolvido por agora, por isso as informações complementares serão devidamente prestadas após o término dos trâmites legais.

O Hospital também ofereceu o novo tratamento cirúrgico para o paciente, além de completa assistência para sua reabilitação. Seu Assis passa bem, mas continua abalado. Ele contou que da descoberta da hérnia até agora se passaram onze anos, aguardando a liberação do SUS para a cirurgia. E quando isso aconteceu, ainda foi vítima de erro médico.

Com a perda da vesícula daqui para frente ele terá que alterar hábitos alimentares que sempre gostou. 
O caso também passou a ser investigado pela Polícia Civil de Pará de Minas, por determinação da Polícia Civil de Minas Gerais. Um inquérito já foi instaurado e os trabalhos estão em andamento. O delegado responsável pelo caso informou que outras informações serão prestadas no momento oportuno.

Foto Ilustrativa: Prefeitura de Pará de Minas/Divulgação






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