A prisão de um homem de 38 anos, ocorrida no último dia 18 de janeiro, por manter um abatedouro clandestino em um sítio próximo a BR-352, é mais um alerta para que a população verifique a qualidade dos produtos que está consumindo.
A afirmação é de Cíntia Ferreira Santos, médica veterinária e fiscal de Inspeção de Produtos de Origem Animal do IMA de Pará de Minas. Há 13 anos como servidora do instituto, ela diz que o serviço de inspeção é feito regularmente nas indústrias devidamente credenciadas no órgão.
No entanto, a produção clandestina ainda é uma realidade e pode representar riscos para a saúde humana, pois não há qualquer tipo de fiscalização sobre o que está sendo vendido.
Cíntia esclarece que para funcionar, os estabelecimentos de abate, industrialização e manipulação dos produtos de origem animal necessitam de registro em um órgão oficial de inspeção.
As indústrias que comercializam apenas no município recebem o selo de inspeção municipal, o chamado SIM. Já as que vendem para todo o estado recebem o selo do IMA e as que comercializam para todo o Brasil e mercado internacional recebem o SIF, da esfera federal.
No trabalho que compete ao IMA, a inspeção e a fiscalização dos estabelecimentos compreendem um conjunto de atividades, como análise de documentos para obtenção do registro; vistorias nos estabelecimentos; inspeção higiênico-sanitária e coleta de amostras para análises oficiais. Cíntia Santos diz que a qualquer suspeita de abatedouro clandestino, o cidadão pode denunciar nas forças policiais ou mesmo no IMA.
O telefone do escritório do IMA em Pará de Minas é o 37/3236-3623. As denúncias também podem ser feitas presencialmente, na sede do instituto, no Parque de Exposições Francisco Olivé Diniz.
