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Coronavírus assusta: especialista alerta a sociedade para a propagação fácil da doença

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O Brasil continua em alerta no que diz respeito aos casos de infecção pelo novo subtipo do coronavírus. Até o momento, segundo informações do Ministério da Saúde, o país registrou 13 casos suspeitos, sendo que cinco já foram descartados. 

Além da China, onde o vírus surgiu e se espalhou rapidamente, há casos confirmados em outros países, como Estados Unidos, Alemanha e Japão. A Organização Mundial de Saúde (OMS) decretou emergência de saúde pública em virtude do surto, para que as nações fortaleçam ações de controle e combate ao vírus.

Ainda pouco conhecido entre a população, o coronavírus é um grupo de agentes infecciosos que provocam infecções respiratórias brandas a moderadas de curta duração. O subtipo mais grave surgiu em 2002 e ficou conhecido mundialmente como Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS).

Os casos registrados na China foram provocados por um novo vírus dessa mesma família. Segundo o infectologista do Hospital Nossa Senhora da Conceição, Adriano Marchi, estudos continuam sendo feitos para que os cientistas possam entender melhor o agente, mas já é possível dizer que embora ele tenha alta taxa de transmissão de pessoa para pessoa, apresenta taxa de letalidade de 2%.

Isso significa que a cada 100 pessoas doentes duas morrem. Sabe-se também que o novo vírus foi transmitido ao ser humano através de um animal, porém, ainda não se tem notícias sobre qual espécie funcionou como vetor.

Ainda segundo o infectologista Adriano Marchi, os sintomas do novo coronavírus são semelhantes aos da gripe, assim como as formas de transmissão.

O fato de ser da mesma família e de apresentar sintomas semelhantes, o novo subtipo do coronavírus foi associado à Síndrome Respiratória Aguda Grave, que matou 916 pessoas e contaminou mais de 8 mil durante a epidemia entre 2002 e 2003.

Essa associação resultou em diferentes interpretações dando origem às fake news. Para Doutor Adriano Marchi, o surto de casos é preocupante, mas é preciso responsabilidade ao compartilhar as notícias para evitar o terror.

Embora o Brasil tenha registrado poucos casos suspeitos, há uma preocupação sobre o carnaval, já que a festa atrai milhares de turistas estrangeiros. Diante do risco a população espera que as autoridades brasileiras estejam atentas aos casos de infecção para proteger a população durante as festas. Um dos apelos vem da paraminense Cláudia Aparecida Santos, moradora do bairro Providência:

A boa notícia é que pesquisadores norte-americanos e asiáticos estão desenvolvendo vacinas que podem curar o paciente contaminado pelo coronavírus. No entanto, a disponibilização dos imunizantes à população, ainda deve demorar.

Foto: Germano Santos






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