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PARÁ DE MINAS EM DESTAQUE

Disparam as demissões em bares e restaurantes: proprietários alegam grandes prejuízos com a limitação de horários

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A Frente Gastronômica de Pará de Minas, mais conhecida pela sigla de Fegapam, protocolou na prefeitura uma solicitação para que os bares e restaurantes voltem a trabalhar até mais tarde. Por força do decreto municipal em vigência, eles só podem manter as portas abertas até as 21 horas, mesmo assim com todas as medidas de distanciamento social e higienização sanitária para prevenção do contágio da covid-19.

A decisão de limitar o funcionamento de bares, restaurantes, lanchonetes e estabelecimentos afins foi tomada em dezembro, pelo Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus. 
Na época chegou-se a cogitar um novo fechamento desse segmento comercial, mas os conselheiros optaram pelo encurtamento do horário alegando que a medida seria capaz de conter um pouco o avanço do contágio da doença na cidade.

Mas se do ponto de vista da saúde a medida pode trazer efeitos positivos, o mesmo não se pode dizer sobre o caixa dos bares e restaurantes. O número de clientes baixou consideravelmente, forçando demissões no setor. 
Segundo a Fegapam, somente nessas duas primeiras semanas de janeiro sessenta trabalhadores perderam o emprego e se não houver mudanças no horário de atendimento ao público outras dispensas poderão acontecer.

Os empresários alegam queda brusca no movimento porque a grande parte dos consumidores não costuma sair de casa antes das 21 horas e sabendo que esse é o horário limite, eles nem sequer programam uma saída. 
Outro ponto questionado pela Fegapam diz respeito ao entendimento de que após as nove da noite a situação se agrava.

Os comerciantes até chegam a brincar dizendo que tratando o assunto dessa forma, o Comitê daria a entender que o contágio do vírus tem hora marcada para acontecer. 
Ao solicitar liberação para funcionar até mais tarde, os representantes da Frente Gastronômica reafirmam o compromisso de manter as medidas sanitárias e de distanciamento social.

Eles asseguram que já vem mantendo uma postura rígida e não será por causa dos bares e restaurantes que a situação de Pará de Minas vai se agravar. 
A Prefeitura de Pará de Minas ainda não se manifestou sobre a reivindicação, até porque o decreto municipal que limita o horário de atendimento tem vigência até 19 de janeiro. Mas já se sabe que o pedido da Fegapam será apresentado na próxima reunião do Comitê Municipal de Enfrentamento ao Coronavírus.

Foto: Arquivo/Rádio Santa Cruz FM







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