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PARÁ DE MINAS EM DESTAQUE

Taxas de juros comprometem o desempenho do mercado de veículos

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A venda de veículos seminovos e usados em Pará de Minas tem registrado um movimento tímido neste ano. Mesmo com o mercado tendo ligeira recuperação nos dois primeiros meses em nível estadual, as agências daqui não estão satisfeitas com o volume de negócios. No estado, segundo dados da Associação dos Revendedores de Veículos de Minas Gerais (Assovemg), janeiro e fevereiro tiveram um resultado 20% superior ao mesmo período do ano passado. 

Um dos motivos apontados para essa melhora são os preços mais atrativos dos seminovos e usados na comparação com os novos. Isso porque os valores dos veículos 0 km estão altos, pois eles estão cada vez mais tecnológicos e com mais itens de segurança, respeitando a legislação nacional. Atualmente, os novos mais baratos saem na faixa de R$ 70 mil.

O Jornal da Manhã conversou com empresários de diferentes agências na cidade e eles confirmaram que o movimento não é bom, embora haja um leque diversificado de veículos à venda. Como fatores que têm dificultado a comercialização, eles destacam os problemas relacionados à vistoria de veículos e a liberação de documentos, o que desanima o consumidor com maior necessidade do carro. 

Outro agravante está nas elevadas taxas de juros. Segundo Dênis Costa, da Garagem do Vô, e Giovani Santos Almeida, da Macarrão Automóveis, os financiamentos caros inviabilizam muitos negócios. 

Os empresários também apontam as incertezas dos cenários político e econômico como outro obstáculo para a venda dos seminovos e usados. Leandro Martins, da LM Veículos, falou conosco: 

Mas apesar do momento, o mercado tem perspectiva de melhoras a partir da conclusão do pagamento do IPVA e do aquecimento da economia nacional. Já com relação às vendas dos carros novos, o setor vive um período de discussões e apreensão após a decisão de cinco montadoras de paralisar a produção de suas fábricas no país: Volkswagen, Hyundai, General Motor, Mercedez Benz e Stellantis - dona de marcas como Fiat, Peugeot, Citroën e Jeep. 

A medida foi tomada para adequar a produção à queda nas vendas dos carros novos. Segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), as empresas tiveram o pior mês de fevereiro dos últimos 17 anos, com a venda de menos de 130 unidades.

Fotos- Rádio Santa cruz FM/ Germano Santos







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