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PARÁ DE MINAS EM DESTAQUE

Sind-Ute trabalha pelo adiamento do retorno às aulas presenciais

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O reenquadramento de Pará de Minas na chamada Onda Amarela, do programa Minas Consciente, derrubou qualquer pretensão de retomada das aulas presenciais no município, pelo menos por agora.

É que as regras para a volta às aulas só liberam esse tipo de atividades nos municípios mineiros que estão na Onda Verde e atualmente só 10% se enquadra nesta faixa. No entanto, a situação pode mudar antes do dia 5 de outubro, pois a reclassificação acontece a cada semana.

A Prefeitura de Pará de Minas aguarda a normatização estadual para definir sobre o retorno das atividades em sala de aula. O assunto é polêmico, pois existem muitos professores e alunos resistentes, temendo risco de contágio do vírus. As famílias dos estudantes também estão divididas.

O rebaixamento da macrorregião à qual Pará de Minas faz parte se deve à piora dos índices de contaminação da Covid-19. A ocupação de leitos de UTI aumentou 5%. Também houve crescimento do número de infectados.

Mesmo assim as escolas particulares defendem o retorno às salas de aula o quanto antes, alegando que têm condições de manter as normas sanitárias. Já na rede estadual o Sind-Ute alega que essa estrutura não existe, motivo pelo qual a diretoria do sindicato já se amparou em uma ação judicial para impedir o retorno previsto para os próximos dias.

O JM conversou com o coordenador do Sind-Ute em Pará de Minas, Rondineli Alves e ele mostrou como a categoria está se sentindo:

Como não é possível invalidar o ano letivo, Rondineli diz que o Sind-Ute defende a extensão dele, de modo que os estudantes não sejam prejudicados pela redução dos conteúdos disciplinares:

O Governo de Minas anunciou a pretensão de liberar as aulas presenciais a partir de 5 de outubro, mas ainda não divulgou normatização a respeito. Os municípios aguardam a publicação das regras para avaliar que caminho tomar. O governo estadual não pretende interferir na decisão das prefeituras e nem das famílias, alegando que elas poderão manter os filhos em casa acompanhando as aulas on-line.

Foto: Arquivo/Rádio Santa Cruz FM






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