O comportamento do eleitorado de Pará de Minas, em não eleger nem reeleger candidatos da terra e, ao mesmo tempo, contemplar os de fora, continua na pauta das conversas políticas e empresariais.
Desta vez quem se manifestou sobre o assunto foi o presidente da Associação Empresarial (Ascipam), Milton Henriques Guimarães. Ele não escondeu a decepção com o resultado das urnas.
E prevê muitos prejuízos para o município, que ficará sem representantes diretos na Assembleia Legislativa. O presidente da Ascipam também lamentou bastante a não reeleição do deputado federal Eduardo Barbosa.
Ele avalia que o excesso de candidatos prejudicou o município na mesma proporção do prestígio que a população deu a quem nem conhece direito a cidade:
Milton Guimarães espera que os eleitores repensem a situação de Pará de Minas daqui a quatro anos, advertindo que todos os municípios sem representantes diretos perdem verbas e condições de atender mais rapidamente as demandas locais.
E os eleitores já podem emitir a certidão de quitação eleitoral, documento que serve para comprovar que o cidadão não tem pendências na Justiça Eleitoral.
A certidão é gratuita e pode ser gerada pela internet, nos sites tse.jus.br ou tre-mg.jus.br ou ainda pelo aplicativo e-Titulo. O serviço ficará suspenso entre os dias 31 de outubro e 7 de novembro, depois do segundo turno.
De acordo com o TSE, o eleitor que não tiver a certidão pode ficar impedido de se inscrever em concurso público ou tomar posse em cargo público. Também poderá ficar impedido de receber vencimentos, remuneração, salário ou proventos de função ou emprego público, entre outras vedações.
Para obter a certidão, o eleitor deve estar com o voto em dia, ter justificado as ausências, atender às convocações da Justiça Eleitoral, como o caso do mesário, por exemplo, e ter pago eventuais multas.
Fotos: Germano Santos e Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM
