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PARÁ DE MINAS EM DESTAQUE

Aumento das denúncias sobre a violência contra a mulher faz diferença nas estatísticas

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A violência contra mulheres em Pará de Minas segue o mesmo ritmo do Brasil, ou seja, apresentou uma ligeira queda. A situação foi avaliada pela Delegada de Mulheres, Ana Cristina Bicalho, diante das novas estatísticas nacionais.

De acordo com levantamentos feitos pela Polícia Civil, 35 mulheres foram agredidas física ou verbalmente por minuto no primeiro semestre. Minas Gerais registrou 140 mil casos de lesão corporal, sofrimento físico, sexual ou psicológico, além de danos morais ou patrimoniais.

Esses números, embora altos, são menores que os registros de 2021 e as investigações apontam que a redução dos casos pode estar diretamente ligada a uma maior segurança das mulheres para denunciar.

Segundo a delegada Ana Cristina, esse tema está sendo abordado com muito mais consistência, o que leva as mulheres a entender a importância de buscar ajuda e, inclusive, medida protetiva. Ela confirma o aumento das denúncias por aqui e incentiva as mulheres a continuarem entregando seus agressores:

Segundo a delegada, o número de denúncias seria bem maior não fosse a dependência financeira de grande número de mulheres, especialmente aquelas que têm filhos pequenos.

Outro conselho da delegada Ana Cristina para as mulheres é que elas busquem ajuda psicológica antes e depois de se livrarem dos agressores. Ela também defende iniciativas que permitam às vítimas refazer a vida:

A Polícia Civil também não deixa de reconhecer que a redução do número de casos de violência doméstica pode estar relacionada ainda às denúncias anônimas, principalmente de vizinhos. O novo conceito em defesa das mulheres é que em briga de marido e mulher é preciso meter a colher sim, quando elas estiverem em perigo.

E uma novidade em Minas Gerais é que o Tribunal de Justiça instituiu a Ouvidoria da Mulher, setor exclusivo para contribuir com o combate à violência contra as mulheres no Estado. O departamento vai ficar responsável por receber manifestações sobre ações que envolvem violência contra o público e encaminhar esses relatos às autoridades competentes.

A Ouvidoria também vai orientar as vítimas e seus familiares sobre como ter acesso à estrutura estatal para combate à violência contra a mulher. Ainda há a possibilidade da Ouvidoria solicitar prioridade em alguns casos, quando for identificada lentidão nos processos judiciais.

Fotos: Ronni Anderson Rádio Santa Cruz FM e Ilustrativa Reprodução pixabay.com






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