Por falta de provas o consumidor que recorreu ao Procon de Pará de Minas, denunciando aumento de combustível de forma precipitada, não conseguiu oficializar a denúncia.
Segundo informações chegadas ao órgão, um dos postos da cidade teria se antecipado ao reajuste anunciado pela Petrobras e já na noite de quinta-feira estaria cobrando mais pelos combustíveis.
O Procon pediu a comprovação da denúncia, mas o consumidor não conseguiu fazer isso, e o órgão informou que não poderia agir. O coordenador do Procon, Bruno Soares, reforça a necessidade de embasamento nas denúncias em qualquer esfera.
No caso específico dos combustíveis já era sabido que os aumentos anunciados pela Petrobras entrariam em vigor na sexta-feira. Quem antecipou para quinta cometeu infração:
E depois das filas enormes que antecederam os novos preços nas bombas, os postos de combustíveis de Pará de Minas registraram ontem mais um dia de reclamações.
Os consumidores se mostraram apavorados com os novos valores, prevendo que o efeito cascata vai impactar outros setores da economia. E essa perspectiva foi confirmada pelos economistas.
O aumento mexe com toda a cadeia produtiva mundial, não só do Brasil. Vai desde o combustível utilizado para produzir energia nas termelétricas até o custo de produção dos pneus dos carros, passando pelos produtos agrícolas. Não tem como fugir.
Do ponto de vista do consumidor, o efeito será imediato em praticamente todos os produtos. Já do ponto de vista estatístico da economia, ele agrava a situação inflacionária e segura a retomada do crescimento.
