As dificuldades de acesso ao mercado de trabalho formal têm levado milhares de trabalhadores para a informalidade.
Há poucos dias o IBGE divulgou os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), mostrando que mais de 34 milhões de brasileiros atuam como trabalhadores informais. Esse número é 2% maior que o primeiro semestre do ano passado.
A pesquisa considera nesse grupo pessoas que trabalham por conta própria e aquelas que não têm carteira assinada no setor privado ou doméstico, assim como empregadores sem CNPJ e quem trabalha sem remuneração.
Pará de Minas não tem um indicador dimensionando a situação da informalidade, mas esta realidade é clara nas ruas cheias de pessoas tentando ganhar a vida através do comércio informal de produtos e serviços caseiros.
Simão Duarte Pereira, de 30 anos, é um exemplo. Ele se tornou conhecido na cidade por vender cocadas baianas. Simão decidiu largar o emprego de carteira assinada e garante que está mais feliz agora, inclusive, ganhando melhor:
Especialistas consideram que o aumento do trabalho informal se deve, entre outros fatores, aos efeitos da pandemia no orçamento das empresas que foram obrigadas a reduzir o quadro de funcionários para conseguir equilibrar as contas.
Fotos: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM