Agora é oficial! Igaratinga é a capital mineira da cerâmica vermelha. O título se deu através de lei sancionada pelo governador Romeu Zema, e poderá ser usado em documentos, mensagens, propagandas oficiais e outras ações do município, para atrair mais investimentos e impulsionar a geração de empregos.
Historicamente, Igaratinga foi se moldando a partir da exploração da argila encontrada na região, tornando-se um dos principais setores de desenvolvimento da economia local. De acordo com o Cadastro Industrial de Minas Gerais (Ciemg), existem mais de 40 fábricas de cerâmicas vermelhas, sendo a maioria de micro a pequeno porte, destinadas à produção de tijolos e outros artefatos de cerâmica.
As outras são de médio porte, e todas voltadas para a produção de tijolos para a construção civil. Segundo estimativa da prefeitura, juntas as fábricas produzem, anualmente, quase meio bilhão de tijolos, sendo que a cidade já é responsável por mais de 40% da produção mineira de tijolos.
Outro fator que se destaca é o emprego e renda gerados pelo setor ceramista. De acordo com dados do Ministério do Trabalho, ele é o que mais emprega na cidade, com cerca de 860 trabalhadores. Para se ter ideia do que isso significa, juntas, a segunda e terceira atividades que mais geram empregos em Igaratinga (administração pública em geral e fabricação de alimentos para animais) não chegam ao número de trabalhadores da cerâmica.
Ainda na lei sancionada pelo governador Zema, destaca-se que a argila e seus derivados fazem parte da história e da cultura de Igaratinga. Um exemplo é que um dos elementos presentes na bandeira do município é o vaso, representando a abundância do recurso mineral no território. A lei que reconheceu Igaratinga como capital mineira da cerâmica vermelha é de autoria do deputado Estadual Fábio Avelar.
Foto: Reprodução facebook.com/prefeituradeigaratinga