Um dos assuntos levantados durante a campanha eleitoral para presidente, no ano passado, o horário de verão deve ser debatido em plenário no Congresso Nacional.
Entre os quase 300 projetos já protocolados na Câmara dos Deputados neste ano, um deles prevê o retorno do horário de verão, que foi extinto em 2019. A proposta é do deputado Rubens Otoni (PT-GO) e tem como justificativa auxiliar no combate à crise energética no país.
A matéria vai tramitar nas comissões da Câmara antes de ser levada ao plenário e promete render muitas discussões, já que o tema gera divergências entre a sociedade afetada.
No ano passado, por exemplo, após vencer as eleições, o presidente Lula fez uma pesquisa por meio do Twitter para saber se o horário de verão deveria voltar em 2023. Dos mais de dois milhões de usuários que participaram da enquete, 66% aprovaram o retorno.
No entanto, em 2017, um estudo realizado por pesquisadores brasileiros e publicado em uma revista científica norte-americana, mostrou que 55% das pessoas diziam sentir desconforto com a mudança do horário e que 25% continuavam desconfortáveis durante todo o período.
Entre os contrários à volta e que se sentem desconfortáveis está o casal José Marcelo e Conceição Maria da Silveira. Segundo eles, a mudança compromete a rotina e até afeta a saúde.
O horário de verão no Brasil foi extinto em 2019, por meio de decreto do ex-presidente Jair Bolsonaro. Até então, o adiantamento em uma hora afetava 11 estados, entre eles Minas Gerais. Apesar de ser polêmica por aqui, a medida é adotada em cerca de trinta países em pelo menos uma área de seus territórios.