Vai chegando o fim do ano e aquele cheiro forte de pequi cozinhando na casa do vizinho acaba chamando atenção. Nem todo mundo gosta, mas o cheiro característico do fruto acaba atraindo muita gente.
E boas receitas não faltam. Numa diversidade de sabores combinados é possível preparar arroz de pequi, pequi com mandioca, galinhada de pequi, doce de pequi e até derivados como polpa e óleo. A riqueza culinária rendeu ao fruto o nome de Ouro do Cerrado.
O pequizeiro frutifica sempre de novembro a março. Isso quer dizer que estamos em plena temporada de pequi, o que pode ser comprovado também pelo ressurgimento dos vendedores, que comercializam o fruto em Pará de Minas, sobretudo na rua Benedito Valadares.
Um deles é João Gonçalves dos Santos, de São José da Varginha, região rica em pequizeiros. Todos os anos ele aproveita a temporada pra incrementar o orçamento da família.
Em conversa com o JM, João conta que chega a vender até 20 bandejas de um quilo por dia, e que os consumidores paraminenses são exigentes, sempre optando por frutos de boa qualidade. E sobre isso o vendedor é categórico. Na bandeja, somente os frutos bem maduros e em boas condições de consumo.
O pacote de pequi, de um quilo, pode se encontrado a um preço médio de R$10. Além da vizinha São José da Varginha, várias cidades da região também registram alta produção do fruto nesta época, assim como no Norte de Minas e nos estados de Goiás e Tocantins.