Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, o superintendente da Turi em Pará de Minas, Djalma Rocha Júnior, falou sobre o drama que a concessionária do transporte público está vivendo por causa de mais um surto de coronavírus entre seus colaboradores.
Atualmente, 25 funcionários estão afastados cumprindo o isolamento domiciliar conforme manda o protocolo sanitário. Esse contingente representa 30% do total de profissionais da empresa.
A situação se agrava mais quando se considera que 12 são motoristas, ou seja, estão diretamente envolvidos na prestação do serviço de transporte.
Como substituir essa função não é simples, a consequência foi a suspensão temporária de quatro linhas, afetando muitos passageiros.
Djalma pede desculpas pelos transtornos, mas garantiu que não havia alternativas, já que o remanejamento de condutores afetaria outras linhas.
Ainda como justificativa para a suspensão temporária das linhas, o superintendente da Turi disse que encontrar motoristas de ônibus no mercado é uma tarefa muito difícil e a alternativa encontrada está sendo a de apostar na qualificação da “prata da casa”.
A Turi não deu uma previsão de quando as linhas voltarão a operar, nem se outros itinerários serão suspensos, pois a cada dia a empresa está sendo surpreendida com um novo afastamento. Por isso, Djalma fez um apelo aos usuários do transporte público para que os casos de coronavírus não continuem se espalhando e afetando a prestação do serviço.
Com medo da situação se agravar ainda mais, o superintendente também direcionou seus pedidos ao Comitê Municipal de Enfrentamento à Covid-19:
Em abril do ano passado, no auge da segunda onda de coronavírus em Pará de Minas, a Turi também sofreu várias baixas simultâneas. E essa situação não é restrita a Pará de Minas. Conforme o Jornal da Manhã noticiou, em outras cidades, tanto no interior quanto na capital mineira, as empresas estão tendo muitos profissionais contaminados e afastados para cumprir o isolamento domiciliar.