Pará de Minas foi uma das quatro cidades mineiras selecionadas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para as ações de fiscalização no mercado de combustíveis.
O trabalho dos agentes da ANP aconteceu em oito estados de todas as regiões do país. Em Minas Gerais, além de Pará de Minas, também houve análise em Matozinhos, Nova Lima e Uberlândia.
Ao todo, foram realizadas 25 ações de fiscalização em revendas de GLP e em postos de combustíveis no estado. A ANP não registrou nenhuma irregularidade em estabelecimentos de Pará de Minas e Matozinhos.
Já em Nova Lima, uma revenda de GLP foi interditada por não oferecer as condições mínimas de segurança para a operação. Em Uberlândia, os agentes interditaram um posto de combustíveis por comercializar gasolina comum fora de especificação. Também houve autuação em uma revenda de GLP por falta de segurança nas instalações.
A fiscalização da ANP verifica a qualidade dos combustíveis, o fornecimento do volume correto pelas bombas medidoras, a adequação dos equipamentos e dos instrumentos necessários ao correto manuseio dos produtos, bem como as documentações de autorização de funcionamento das empresas e as relativas às movimentações dos combustíveis.
Risco de faltar diesel nas bombas
Falando ainda em combustíveis, o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo de Minas Gerais (Minaspetro), fez um alerta para o risco de desabastecimento de diesel no Estado nos próximos dias.
A entidade alega que as distribuidoras estão ‘cortando’ pedidos, especialmente no diesel S10 e S500. Segundo o Minaspetro, o motivo mais provável é a defasagem do preço nacional em comparação com os valores praticados no mercado internacional. Em nota, o sindicato diz ainda que o problema já havia sido alertado por especialistas do mercado.
De acordo com o relatório da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis, a defasagem do diesel entre o preço praticado no Brasil e o mercado externo é de 22%. No caso da gasolina, a defasagem é de 19%. No comunicado, a entidade classifica o problema como ‘grave’ e afirma que irá notificar os órgãos reguladores.
Foto Ilustrativa: Renato Fernandes Rádio Santa Cruz FM