O novo aumento anunciado pela Petrobras no preço médio do botijão de gás já está tirando o sono das distribuidoras e do consumidor final, já que em pouco tempo ele vai chegar mais caro nas cozinhas residenciais e industriais.
A alta do botijão de 13 kg será em torno de R$2,50 para os distribuidores e pode chegar a R$8,00 no varejo. É o quinto aumento do ano, sem falar nos 17% praticados pelo mercado desde maio de 2020.
As revendas de gás estão sufocadas porque, ao longo desses reajustes, nem sempre puderam repassar os gastos para o consumidor final e as perspectivas para o segundo semestre também não são boas.
A tendência é que os aumentos continuem, tendo em vista o preço do dólar e o preço do barril do petróleo. Se a escala de preços continuar assim, até o fim do ano o preço do gás poderá passar dos R$150,00.
Quem mais sofre é a classe mais baixa que cozinha em casa, porque gás é que nem energia, não tem como ficar sem. Uma pessoa que ganha salário mínimo não consegue manter o gás e todos os alimentos que estão aumentando.
Donos de restaurantes e lanchonetes também enfrentam grandes desafios, porque não podem repassar os custos para os clientes.
Foto Ilustrativa: stevepb/pixabay.com