No decorrer de uma etapa dos Jogos Escolares de Minas Gerais (Jemg), ocorreu um incidente lamentável envolvendo Francisco Júnior Corrêa Mota, técnico de handebol em Pompéu. Após um estudante de Sete Lagoas questionar o placar divulgado em um perfil de rede social e a participação de alguns atletas da equipe local por meio de um aplicativo de mensagens, o técnico enviou um áudio ofensivo e racista em resposta.
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) conduziu a investigação e, como resultado, Francisco Júnior Corrêa Mota foi indiciado pelo crime de injúria racial. Na mensagem de áudio, o técnico proferiu comentários racistas e ainda enviou capturas de tela de contas bancárias para mostrar seu "poder econômico", agravando ainda mais a situação.
Após a conclusão do inquérito no início da semana, os advogados Paulino Gontijo, Alexandre Simão e Leonardo Gontijo, representantes do técnico, emitiram uma nota na qual afirmaram que a conclusão da Polícia Civil é apenas opinativa e não corresponde a uma correta compreensão da realidade jurídica dos fatos.
De acordo com a delegada Letícia Müller, responsável pelo caso, o técnico confessou ter enviado as mensagens, mas negou ter tido a intenção de ofender o adolescente com termos racistas. No entanto, com base nos elementos informativos produzidos durante a investigação, ele foi indiciado pelo crime de injúria racial.
Agora, o caso será encaminhado à Justiça, onde serão realizados os procedimentos legais para determinar a responsabilidade de Francisco Júnior Corrêa Mota em relação ao incidente ocorrido durante os Jogos Escolares de Minas Gerais.
Foto Ilustrativa: Arquivo Rádio Santa Cruz FM
