Cada vez mais o trabalhador brasileiro vem sentindo o peso da pressão financeira para bancar os gastos mensais. O custo de vida sobe sem parar e a maioria das famílias já não tem mais margem de cortes.
A lista do supermercado, assim como do açougue e dos hortifrutis, foi reduzida aos produtos básicos e em oferta. Mas o salário defasado também está com dificuldade para bancar os custos com tarifas básicas de água, luz e combustível, além da internet que se tornou essencial para muitos trabalhadores e estudantes.
Com dificuldade para pagar tudo isso, além de eventuais despesas com farmácia, a maioria das famílias passa por um grande momento de endividamento e não mantém boas perspectivas de mudança do cenário econômico em curto prazo.
O Jornal da Manhã foi às ruas para saber como a divisão dos gastos domésticos é feita pela massa trabalhadora. E a maioria das respostas confirma mesmo somente as despesas necessárias:
E a situação pode ficar mais complicada porque o aumento de preços anunciado na semana passada pela Petrobras, para gasolina e diesel, já levou a Associação Brasileira de Supermercados a falar em reajuste no preço dos alimentos nos próximos dias.
O vice-presidente da entidade, Marcio Milan, disse que os índices anunciados – de 16% para a gasolina e 25% para o diesel – foram expressivos e devem refletir primeiro nos produtos hortifrutigranjeiros, cujos estoques duram de dois a três dias.
Já os alimentos como carnes e laticínios devem ter um aumento de preços no início de setembro. A Associação Brasileira de Supermercados acredita que toda a cadeia produtiva será impactada, com a alta de preços chegando à mesa do consumidor.
Foto Ilustrativa: Germano Santos - Rádio Santa Cruz FM
