Mesmo com o sucesso das ações desenvolvidas pelos ambientalistas de Pará de Minas, a cidade ainda está longe de resolver o problema do descarte inadequado de resíduos.
E a realidade fica ainda mais clara diante do fato de que nem mesmo o aumento do número de catadores recicláveis independentes e da ação efetiva da Ascamp tem dado conta do volume de materiais jogados em lotes vagos, abandonados na rua, ou colocados junto com o lixo orgânico para ser levado ao aterro sanitário.
Este comportamento, além de desperdiçar materiais que poderiam ser reaproveitados, gerando emprego e renda para muitas famílias, também representa riscos para a saúde e o meio ambiente.
Quem faz o alerta é o empresário João José, um dos sócios do Centro de Recolhimento de Material Reciclável (Cermare), especializado na triagem do chamado “lixo eletrônico”.
Segundo João, muita gente ainda não se atentou para os riscos do descarte de componentes eletrônicos na água e no solo.
O empresário defende um trabalho mais consistente de conscientização sobre o descarte de resíduos e o fortalecimento de iniciativas, como o Ecoponto, para ampliar os pontos de recebimento dos recicláveis. Como parceiro dos pontos de coleta, o Cermare se dedica à reciclagem dos eletroeletrônicos, dando a eles a destinação correta.
Lembrando que o Ecoponto funciona na Feirinha de Hortifrutis, na Avenida Brasil, nas manhãs de sexta-feira, e também no bairro São Luiz, aos sábados, na Praça José Agrícola Paiva. Para saber mais sobre a coleta dos eletroeletrônicos, basta entrar em contato pelo 99923 8232.
Fotos: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM
