Depois da suspensão das perícias médicas, que deveriam ter retornado nesta semana nas agências do INSS o presidente do instituto, Leonardo Rolim Guimarães informou que elas seriam retomadas a partir de hoje.
Ele se referiu às 151 agências que já passaram por inspeção, garantindo a segurança para a retomada dos atendimentos médicos. A notícia deixou muita gente esperançosa de poder reavaliar os procedimentos, suspensos desde março.
Mas infelizmente, a retomada pode não acontecer por agora. Ontem mesmo, pouco depois do anúncio do INSS, a Associação Nacional dos Peritos Médicos Federais fez um pronunciamento dizendo que a chance é “zero” e que a categoria não voltará às atividades nas agências.
Por aqui, a expectativa é grande, especialmente dos beneficiários e requerentes de benefícios que aguardam pela perícia para dar andamento aos processos junto à Previdência Social.
De acordo com a responsável pela agência local, Elisângela Maria Rodrigues, os consultórios de perícia em Pará de Minas já foram vistoriados e estão aptos para o atendimento. E esse fato pode favorecer a retomada das perícias em breve:
Enquanto as perícias não voltam, Elisângela lembra que o INSS criou uma alternativa ,para que as pessoas não fiquem totalmente desamparadas. O auxílio doença tem sido liberado de forma especial neste período de suspensão dos atendimentos:
Sobre a retomada dos outros atendimentos presenciais na agência de Pará de Minas, Elisângela informou que alguns já estão acontecendo, como o cumprimento de exigências, reabilitação profissional, avaliação social e justificação administrativa.
Os agendamentos também continuam acontecendo pelo Meu INSS e pelo 135. Pelo telefone a população pode ter acesso, inclusive, a outros serviços que ainda não foram autorizados a acontecer de forma presencial.
Com o crescimento da demanda pelo atendimento remoto, as centrais de atendimento do 135 têm ficado sobrecarregadas. Só na última terça-feira foram registradas mais de 500 mil ligações. O volume é mais que o dobro das ligações diárias feitas nos últimos meses, registrando um recorde histórico. Diante dessa sobrecarga, já se fala na necessidade de investimento na ampliação das centrais do INSS.
Fotos: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM