No mês em que se celebra a campanha Setembro Verde, que é voltada para a conscientização da importância da doação de órgãos e tecidos, uma pesquisa mostrou um dado preocupante relacionado à medula óssea.
Segundo dados do Registro de Doadores de Medula Óssea no Brasil (Redome), o número de doações caiu 30% desde janeiro na comparação com o mesmo período do ano passado. Ao todo, o sistema tem mais de cinco milhões de doadores cadastrados.
De acordo com o Ministério da Saúde, as doações e transplantes de medula óssea não foram interrompidos por causa da pandemia da Covid-19, mas estão sendo feitas com restrições de segurança, conforme descrições da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Ainda assim, o coronavírus impactou toda a cadeia de assistência em saúde, tornando necessária a estrutura, recursos humanos e os insumos para o atendimento dos pacientes com a doença nos estados e municípios.
Para ser doador de medula é preciso ter entre 18 e 55 anos, estar em bom estado geral de saúde, não ter doença infecciosa ou incapacitante, não ter câncer, doenças no sangue ou do sistema imunológico. Algumas complicações de saúde não são impeditivas para doação, sendo analisado caso a caso.
Foto: Divulgação/SES-MG
