A Secretaria de Obras terminou ontem o levantamento dos estragos causados pela chuva que caiu em Pará de Minas na madrugada da última segunda-feira. O temporal deixou rastros pela zona urbana e nas comunidades rurais. Uma das localidades mais afetadas foi Matinha, onde o manilhamento ficou entupido devido aos galhos de árvores e outros objetos. Também houve desgaste das pontes de acesso a várias comunidades.
Como medida paliativa o secretário José Cornélio de Oliveira anunciou que vai criar desvios de rotas para garantir o escoamento da produção, até que as pontes possam ser recuperadas. Na região de Meireles, onde o tráfego de caminhões da mineradora Vale é muito grande, o desgaste das pontes é ainda maior, agravado pelos temporais das últimas semanas. A prefeitura vai tentar, inclusive, uma negociação para que a Vale assuma a responsabilidade da recuperação delas.
Já no bairro Senador Valadares, a rua Celso Charuri cedeu de vez, forçando a interdição total daquela via. A construção de uma ponte nos moldes daquela que está em fase final na rua Cardeal Hugolino já está definida, com prazo de entrega para 3 ou 4 meses. O projeto está orçado em quase R$500 mil e será executado com recursos da própria prefeitura.
Outra preocupação do secretário José Cornélio é com os buracos que se multiplicaram na cidade:
Já sobre a lama que está se espalhando na avenida Presidente Vargas a cada chuva forte, o secretário admitiu que é um problema sério mas sem solução por agora:
A Secretaria de Obras, assim como a Defesa Civil, continua monitorando as áreas de risco no município.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM
