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Psicóloga fala dos perigos escondidos na busca da imagem perfeita

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Na era das redes sociais, ter um corpo considerado perfeito pela sociedade se tornou uma obsessão para muitas pessoas, ao ponto de se transformar em transtorno mental, capaz de desencadear sérias doenças.

Estamos falando do distúrbio de imagem, também chamado de transtorno dismórfico corporal (TDC), que se caracteriza justamente pela percepção alterada de si mesmo diante do espelho. 

Uma pesquisa recente, realizada pelas universidades Estadual Paulista (Unesp) e Federal de Alfenas (Unifal), apontou o público mais propenso a desenvolver essa situação. São mulheres, assim como pessoas mais jovens e os consumidores de suplementos fitness ou de substâncias farmacológicas para mudar a forma corporal.

O estudo foi realizado com base em dados de dois questionários respondidos por 1.750 voluntários. Na primeira etapa, foi identificado que quanto mais os indivíduos dão atenção à forma do corpo mais propensos estão a esperar uma avaliação negativa de sua condição física. 

Para a psicóloga Letícia Fonseca, se preocupar com a imagem não é errado, porém, isso passa a ser um problema quando a pessoa deixa de lado o cuidado com a saúde. Ela acredita que a busca incessante pelo corpo perfeito está muito associada à era digital.

A psicóloga ressaltou os perigos escondidos por trás da compulsão pela imagem. São situações que podem se agravar ao longo do tempo.

Ainda no estudo, os pesquisadores observaram que os indivíduos mais confortáveis com o próprio corpo em geral são os homens mais velhos, sem sobrepeso ou obesidade, que não faziam uso de substâncias farmacológicas para modificar a forma corporal e nem realizavam dietas restritivas.

Questionada sobre a aceitação do corpo, Letícia Fonseca explicou o que as pessoas podem fazer para entender que qualquer mudança vai exigir tempo, paciência e comprometimento.

Na segunda etapa da pesquisa, foi avaliada uma subamostra composta por 286 indivíduos submetidos a teste de bioimpedância, feito em um tipo de balança capaz de medir fatores como o percentual total de gordura, a massa magra e o nível de gordura visceral.

Foi identificado que, pessoas com preocupação excessiva pelo corpo, a ponto de gerar ansiedade, podem apresentar comportamentos disfuncionais tanto em relação à alimentação quanto ao corpo.

A partir do resultado do perfil dos indivíduos mais vulneráveis a esse tipo de transtorno, os autores do estudo acreditam ser possível subsidiar estratégias preventivas e de promoção da saúde.

Fotos; Arquivo Pessoal e Ilustrativa Reprodução pixabay





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