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PARÁ DE MINAS EM DESTAQUE

Mercado dos ‘viagras’ mostra que a disfunção erétil também está muito presente entre os homens mais novos

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Entre tantos medicamentos disponíveis nas farmácias e drogarias de Pará de Minas, a procura por um tipo específico tem chamado atenção – são aqueles indicados para combater a disfunção erétil.

Puxadas pelo Viagra, que é o mais popular, as vendas desses remédios não exigem apresentação de receita médica, facilitando o comércio. A única barreira enfrentada pelos homens é o receio ou constrangimento de ir até a farmácia.

Acontece que, por mais que seja um assunto delicado, a disfunção erétil é mais comum do que se imagina, impedindo o universo masculino de obter uma ereção para a atividade sexual de forma satisfatória.

A plataforma ‘Omens’ analisou dezenas de pesquisas sobre o assunto e a partir dos dados concluiu que 45% dos adultos no Brasil sofrem com disfunção erétil em algum grau. Isso representa aproximadamente 25 milhões de brasileiros, com mais de 18 anos.

Os reflexos da estatística aparecem diretamente nas vendas diárias do varejo. Segundo Paulo Roberto Braga de Oliveira, diretor da Drogarede, o Viagra e o Cialis – que é um remédio à base de tadalafila – são os campeões de vendas. 

Para o comércio especializado, a alta procura é positiva, mas Paulo Roberto faz um alerta para os homens, recomendando uma avaliação médica. 

Outro fato que tem chamado atenção é que, diferentemente do que muitos imaginam, não são apenas os homens considerados mais velhos que apresentam esse problema.

Uma pesquisa recente do Datafolha, também em parceria com a plataforma ‘Omens’, identificou que 38% dos brasileiros entre 18 e 35 anos apresentam algum grau de dificuldade com ereção. Desse total, quase 70% que tiveram a disfunção nos últimos dois anos relataram sofrer de estresse regular ou ansiedade.

Outro dado apontado pela pesquisa é que mais de 60% dos brasileiros com disfunção erétil nunca procuraram um especialista de saúde, o que para os pesquisadores é um dado preocupante, pois mostra que muitos homens fazem a automedicação. 

Para especialistas na área, tomar o remédio por conta própria, sem avaliação de um profissional, pode gerar efeitos indesejáveis e até risco de dependência psicológica desses medicamentos para atos sexuais. 

Fotos: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM e Ilustrativa: Reprodução/pixabay.com






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