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Órgãos ligados à saúde pública anunciam ações para investigar possível erro médico no Hospital Nossa Senhora da Conceição

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A Comissão de Saúde da Câmara Municipal e o Conselho Municipal de Saúde de Pará de Minas anunciaram ações para apurar o caso envolvendo um médico do Hospital Nossa Senhora da Conceição, acusado por um paciente de ter retirado sua vesícula ao invés da hérnia, conforme era o objetivo da cirurgia.

As duas organizações ligadas à saúde pública de Pará de Minas querem mais informações sobre o acontecimento e encaminharam ofícios para o hospital e também à Secretaria Municipal de Saúde. 

A identidade do médico continua em sigilo, mas o hospital anunciou o seu afastamento dos plantões do SUS e confirmou que ele não exerce mais nenhuma atividade dentro da instituição. 

Presidente da Comissão de Saúde do Legislativo, o vereador Carlos Roberto Lázaro, evitou fazer qualquer julgamento ao médico e disse que vai aguardar as investigações para definir as providências que serão tomadas.

O Conselho Municipal de Saúde optou pela mesma decisão da comissão da Câmara. O presidente Maurício Rodrigues quer esclarecer os fatos antes de tomar uma decisão. Ele, contudo, admitiu que o profissional pode ser punido.

A acusação do erro médico foi feita pelo produtor rural Assis Fernandes Sousa, 57 anos, de Conceição do Pará. Ele realizou a cirurgia recentemente para retirar a hérnia, mas quando voltou para casa, começou a sentir as mesmas dores na barriga e ele então procurou o posto de saúde de sua cidade, onde a médica, depois de examiná-lo, informou que a hérnia continuava lá.

Assustado e, ao mesmo tempo, revoltado, Seu Assis tratou logo de registrar um boletim de ocorrência na Polícia Militar de Conceição do Pará, onde apresentou o pedido do SUS, para a cirurgia da hérnia, e a alta hospitalar, com assinatura do médico, confirmando a retirada da vesícula. 

Além de afastar o profissional, o Hospital Nossa Senhora da Conceição encaminhou o caso como prioridade para a Comissão de Ética do Hospital. A apuração dos fatos segue em sigilo, aguardando parecer final do Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais (CRM). Enquanto isso, a casa de saúde tem prestado assistência ao paciente, tendo oferecido a ele um novo tratamento cirúrgico.

Fotos: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM e Câmara Municipal de Pará de Minas/Divulgação






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