Com sinal de alerta para o aumento dos casos suspeitos de dengue em Pará de Minas, a Vigilância Ambiental deu início ao bloqueio do vetor através da aplicação de inseticida.
Trata-se de um trabalho direcionado às residências de pessoas que apresentaram sintomas da doença, e também dos imóveis vizinhos, com o intuito de eliminar os focos.
O primeiro bairro a receber esta ação de bloqueio do Aedes aegypti foi o Residencial Capanema. Os moradores receberam a visita de técnicos da Vigilância Ambiental para aplicação do produto chamado Aerosystem.
De acordo com Adailton Antônio Moreira, gerente de Vigilância Ambiental, o bloqueio faz parte de um protocolo de combate ao mosquito transmissor da dengue. Segundo ele, este trabalho poderá ser feito em todos os locais onde forem registrados casos suspeitos da dengue.
Todo o processo de aplicação do inseticida foi acompanhado por Rogério Rocha, que é referência técnica em endemias da Superintendência Regional de Saúde. Ele veio à cidade especialmente para o monitoramento e tranquilizou a população quanto à toxicidade do produto:
Os moradores receberam muito bem a ação da Vigilância Ambiental. As donas de casa, Débora Cristina de Oliveira e Fabiana Junia Machado elogiaram o processo de bloqueio do mosquito e reconheceram a importância do combate ao Aedes aegypti. Elas chamaram atenção, inclusive, para o momento que coincide a situação crítica da pandemia da Covid-19 e o aumento dos casos de dengue na região.
Em nome da Vigilância, Adailton reforça as palavras das moradoras do Residencial Capanema, estendendo a toda a população as dicas de combate ao mosquito:
E a prevenção é urgente, sobretudo diante dos números mais recentes. O último Boletim Epidemiológico, publicado pela Secretaria de Estado de Saúde mostrou 777 casos prováveis de dengue na região Centro-Oeste de Minas Gerais. Pará de Minas aparece no topo da lista com 140 notificações, perdendo apenas para Lagoa da Prata, que já conta 168 casos suspeitos.
Fotos: Prefeitura de Pará de Minas
