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Comissão de Saúde da Câmara busca apoio da Controladoria Municipal para aprofundar investigações sobre o Instituto Hotfe

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A Comissão de Saúde da Câmara de Pará de Minas acredita que em duas semanas já terá ouvido todas as pessoas que podem oferecer informações sobre a destinação dos R$400 mil recebidos pelo Instituto Hotfe. Conforme o Jornal da Manhã vem noticiando, o Hotfe recebeu os recursos da Assembleia Legislativa de Minas em 2019.

A verba chegou aos cofres da prefeitura e foi repassada a ele cinco dias depois, como determina a lei. 
Tempos depois o instituto apresentou a prestação de contas ao Conselho Municipal de Saúde que pediu, mas não conseguiu, outros esclarecimentos. Desde então não se falou mais no assunto, salvo há três meses quando o Observatório Social de Pará de Minas começou a investigar o caso, depois de receber uma denúncia anônima.

Com vários documentos que mostram inconsistência na destinação da verba para a saúde pública, o Observatório Social levou o caso à Câmara Municipal e também ao Ministério Público de Pará de Minas. Foi aí que a Comissão de Saúde entrou em ação e, já há várias semanas, vem ouvindo representantes de outras entidades por onde a verba deveria ter passado.

O presidente da Comissão, Carlos Lázaro, informou que os vereadores têm trabalhado muito nisso e a novidade no caso é que a Câmara pretende atuar também em parceria com a Controladoria Geral da Prefeitura de Pará de Minas, para investigar mais a fundo o caso. Os representantes da Comissão de Saúde também pretendem ir até a sede do Instituto Hofte em Belo Horizonte:

O representante legal do Instituto Hotfe ainda não foi localizado. Ele também não enviou nenhuma manifestação a respeito.

Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM






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