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PARÁ DE MINAS EM DESTAQUE

Movimento nas imobiliárias volta a crescer depois de meses difíceis

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O mercado imobiliário tem se mostrado como um dos setores que, apesar da pandemia, tem alcançado bons resultados. Segundo pesquisa divulgada recentemente pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais as vendas de imóveis residenciais na região central do estado cresceram mais de 70%.

O resultado se refere à movimentação do setor no em junho, considerado o segundo melhor índice este ano. Pará de Minas tem acompanhado esta estatística inclusive em relação aos alugueis.

As imobiliárias da cidade chegaram a demonstrar insegurança nos meses de março e abril, bem no início da pandemia, prevendo uma queda significativa do volume de contratos e até o aumento da inadimplência, diante dos novos índices de desemprego.

Felizmente não foi isso que aconteceu. Apesar da crise econômica, reflexo da Covid-19, o setor imobiliário não sentiu tanto os efeitos. Quem garante é o empresário Sérgio França, da Imobiliária França.

Segundo ele o volume de contratos se manteve ao longo do ano, assim como a inadimplência, que também não mostrou grandes variações de março até agora. 

Sérgio conta que no início da pandemia, vários inquilinos chegaram a procurar o escritório em busca de descontos ou redução no preço do aluguel, devido à perda de empregos, a suspensão de contratos ou a redução e carga horária e salário. Mas ele percebe que esta situação já ficou no passado, e que grande parte de seus clientes já retomou suas atividades normais.

Falando em aluguel, nós perguntamos ao corretor sobre o movimento de descentralização do comércio em Pará de Minas. Conforme o JM já divulgou, muitos empresários têm saído das principais ruas da cidade devido ao encarecimento dos aluguéis, levando seus estabelecimentos para os centros comerciais dos bairros, que têm crescido muito nos últimos anos.

Muitas pessoas acreditam que dentro em breve esta migração deverá refletir no barateamento dos alugueis comerciais do centro. Mas essa não é a opinião de Sergio França. Segundo ele, a concentração dos principais serviços públicos na região central, deve contribuir para a constante valorização imobiliária de locais como a rua Benedito Valadares e das praças Torquato de Almeida, Afonso Pena e Padre José Pereira Coelho. 

Sérgio não ignora os problemas relativos ao trânsito, como as ruas estreitas e escassez de vagas de estacionamento, motivos que também têm contribuído para a descentralização. Mas, ainda assim, mantém o seu posicionamento sobre a manutenção dos valores, ou mesmo da constante valorização dos imóveis na região central. 

Foto: Arquivo Pessoal






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