Para quem gosta de chocolate, não tem coisa melhor que um ovo de Páscoa, daqueles bem grandes e recheados. Mas em tempos de tanto sufoco financeiro, nem todo mundo vai conseguir realizar este sonho no próximo domingo.
Faltando quatro dias para a Páscoa, o consumidor se mostra frustrado com os preços e já pensa em alternativas. Um levantamento feito pelo Jornal da Manhã junto ao varejo de Pará de Minas mostra que a tendência é de crescimento das barras de chocolate e das trufas.
Aliás, isso já está acontecendo desde segunda-feira. Quase metade dos consumidores que adiantou as compras optou por esses produtos. Também entraram na lista os ovos artesanais que costumam ter preços melhores que os industrializados.
Agora, para os que não abrem mão do ovo tradicional a saída está na pesquisa de preços, porque a variação é grande. Dependendo da marca e do tamanho, a diferença pode chegar a 75%.
Até a indústria e o varejo estão contando com essas pesquisas, porque ao mesmo tempo em que o consumidor busca preços menores, ele passa a ver melhor a infinidade de produtos nas gôndolas e muitos não resistem à tentação.
Aliás, foi o desejo grande de muitas pessoas em ter um ovo de Páscoa na mão que levou a indústria a aumentar em 17% a produção deste ano, na comparação com 2023.
A aposta vai muito além do paladar, já que os ovos estão se dissociando da quantidade de chocolate e sendo compostos muito mais por elementos, como brinquedos e embalagens chamativas. Diante disso, não há possibilidade desses produtos ficarem mais baratos.
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