Pará de Minas receberá do governo estadual quase R$ 340 mil para o enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus.
A informação foi confirmada pela Secretaria Estadual de Saúde. Ao todo, o governo de Minas repassará aos municípios R$ 80,5 milhões, para reforçar as ações de prevenção e combate ao vetor e de conscientização popular.
O recurso será repassado até o mês de julho. Os 47 municípios mineiros com mais de 80 mil habitantes, caso de Pará de Minas, receberão R$ 3,50 per capita. Já os 71 com população entre 30 mil e 80 mil moradores terão o aporte de R$ 2 per capita. Já os 735 municípios com até 30 mil habitantes receberão R$ 50 mil cada.
Para o ano que vem, a secretaria também espera concluir a Biofábrica Wolbachia, que vai produzir mosquitos portadores da bactéria Wolbachia para ajudar no controle das doenças. O subsecretário de Vigilância de Saúde, Eduardo Campos, deu mais detalhes.
A biofábrica está sendo construída no bairro Gameleira, região Oeste de Belo Horizonte. A obra está prevista no Acordo Judicial firmado pelo poder público com a Vale, em razão dos danos provocados pelo rompimento da barragem na Mina do Córrego Feijão, em Brumadinho. Por causa disso, em um primeiro momento, ela atenderá 22 municípios da Bacia do Rio Paraopeba, entre eles Pará de Minas.
O assunto dengue pode até ser repetitivo, mas apesar de toda a disponibilidade de informação atual sobre as formas de combate à proliferação do mosquito, Minas Gerais, assim como a nossa cidade, registra números alarmantes de casos de dengue. Já foram quase 400 mil notificações prováveis no Estado neste ano.
Por aqui, o último Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) registrou 4.1, e esse resultado é classificado de alto risco de infestação. A preocupação é que, agora, vamos entrar no período crítico da proliferação, pois o cenário de chuva e calor (típico do verão) é o preferido pelo Aedes para reproduzir.
Foto Ilustrativa: Ascom Prefeitura de Pará de Minas
