A Secretaria Municipal de Saúde, através de seu titular Wagner Magesty, anunciou que a Prefeitura de Pará de Minas busca solução para um problema que vem se agravando por aqui.
Trata-se dos pacientes que chegam diariamente de cidades vizinhas em busca de atendimento médico. Muitos deles são encaminhados por prefeituras que não contribuem financeiramente com os custos da saúde pública em Pará de Minas.
Segundo Magesty, a conta está ficando alta demais e ainda tem outro agravante. O excesso de pacientes de fora tem congestionado o sistema local, gerando reclamações dos usuários e sobrecarregando os profissionais.
Mas os problemas não terminam aí, porque em determinadas situações a Prefeitura de Pará de Minas precisar agir até mesmo na busca de transferência desses pacientes para outras cidades, uma vez que algumas secretarias de saúde da região não conseguem fazer isso devido ao despreparo dos funcionários.
No feriado de 7 de setembro, por exemplo, devido ao recesso prolongado concedido pelo serviço público em cidades do entorno, a UPA de Pará de Minas ficou lotada de pacientes de fora.
Mesmo tendo um número maior de profissionais, em relação ao que é exigido para uma unidade de saúde do porte dela, a UPA vem registrando problemas desta natureza.
E eles também são agravados devido à dificuldade de compreensão de muitas pessoas que vivem em Pará de Minas sobre a importância dos atendimentos primários acontecerem nos postos de saúde dos bairros.
A média de atendimentos mensais na UPA está ultrapassando 6.200 casos, com tendência de aumentar nestes próximos dias, por causa das mudanças climáticas e outras doenças rotineiras. Segundo Magesty, várias ações estão sendo planejadas para agilizar as filas de atendimento e manter a qualidade do serviço.
Fotos- Arquivo Rádio Santa Cruz FM
